Teu domínio
Watfa Ramos
Esse fascínio que derramas sobre mim,
cobrindo-me inteira, qual segunda pele,
queima meu corpo, incendiando assim
´alma dorida, que ainda não te repele.
Teus atos são conscientes, tu o sabes.
Apraz-te curvar-me ao teu bel prazer.
Entendas que talvez chama se apague,
que a repulsa surja; ódio venha nascer.
Teu domínio imiscuiu-se nos tecidos;
dureza de pedra não se tornou ainda.
Viscoso sangue dilui com seus ruidos,
na tentativa que o sofrimento finda.
Nas minúsculas entranhas do meu ser,
nos recônditos, dos mais escondidos,
talvez haja resquícios de bem querer
à mim! Orgulho, reserva de pruridos.
Atentes pois às tuas inconseqüencias…
Revejas os insanos atos, tão amargos.
Se hoje me cativas em subserviência,
a repugnância há de causar estragos.
Watfa Ramos
Watfa Ramos
Esse fascínio que derramas sobre mim,
cobrindo-me inteira, qual segunda pele,
queima meu corpo, incendiando assim
´alma dorida, que ainda não te repele.
Teus atos são conscientes, tu o sabes.
Apraz-te curvar-me ao teu bel prazer.
Entendas que talvez chama se apague,
que a repulsa surja; ódio venha nascer.
Teu domínio imiscuiu-se nos tecidos;
dureza de pedra não se tornou ainda.
Viscoso sangue dilui com seus ruidos,
na tentativa que o sofrimento finda.
Nas minúsculas entranhas do meu ser,
nos recônditos, dos mais escondidos,
talvez haja resquícios de bem querer
à mim! Orgulho, reserva de pruridos.
Atentes pois às tuas inconseqüencias…
Revejas os insanos atos, tão amargos.
Se hoje me cativas em subserviência,
a repugnância há de causar estragos.
Watfa Ramos
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