Minha morte
Eliane Couto Triska
De onde esse mistério tão profundo
Insistente perturbando-me em vão
Pobre alma, que fantasma é d’outro mundo
Da terra só um punhado em minha mão.
Mistério decompondo-te o olvido
Que o verbo que organiza a alegoria
É um sopro que visita o repartido
Velho céu que te espera noite e dia.
Sempre à frente... desde que me vi
Alma gêmea dessa vida que vivi
Lenitivo do que arde e incendeia.
E na noite de torpor por ti vencida
Ser aqui, esse agora ou noutra vida
O sorriso de uma estrela que vagueia.
Canoas,31 de maio/2007-RS
Eliane Couto Triska
De onde esse mistério tão profundo
Insistente perturbando-me em vão
Pobre alma, que fantasma é d’outro mundo
Da terra só um punhado em minha mão.
Mistério decompondo-te o olvido
Que o verbo que organiza a alegoria
É um sopro que visita o repartido
Velho céu que te espera noite e dia.
Sempre à frente... desde que me vi
Alma gêmea dessa vida que vivi
Lenitivo do que arde e incendeia.
E na noite de torpor por ti vencida
Ser aqui, esse agora ou noutra vida
O sorriso de uma estrela que vagueia.
Canoas,31 de maio/2007-RS
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