sábado, 15 de dezembro de 2007

Minha morte

Minha morte

Eliane Couto Triska


De onde esse mistério tão profundo

Insistente perturbando-me em vão

Pobre alma, que fantasma é d’outro mundo

Da terra só um punhado em minha mão.


Mistério decompondo-te o olvido

Que o verbo que organiza a alegoria

É um sopro que visita o repartido

Velho céu que te espera noite e dia.


Sempre à frente... desde que me vi

Alma gêmea dessa vida que vivi

Lenitivo do que arde e incendeia.


E na noite de torpor por ti vencida

Ser aqui, esse agora ou noutra vida

O sorriso de uma estrela que vagueia.



Canoas,31 de maio/2007-RS

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Biografia Águida Hettwer Nasceu em 31 de março de 1974 na cidade de Horizontina no Rio Grande do Sul. Mora atualmente em Sapiranga/RS. Dedica-se às letras e as Artes no seu contexto amplo, desde muito jovem. Aprecia a simplicidade, a natureza, animais de estimação, Antiguidades e seu legado na história. Acadêmica de psicologia Feevale-RS. Faz da escrita uma terapia.