No baile da minha vida
Cel
No baile da minha vida
sacrifiquei meus sonhos,
imolei minha história,
soterrei emoções,
sem memórias
olvidei todos os abraços
os beijos, os amores,
meu sopro de vida,
sequer dancei ...
As lembranças, vazias,
penduradas e guardadas
qual paletó sem dono e bem passado,
no qual eu mergulho
tentando lembrar o que não tenho
e no canto um olhar vazado,
como se me olhasse,
me cobrando o que eu não fiz, nem vivi,
ao meu lado, a criança
sem esperança
descalça, podada, sem voos
esperando me ver soerguer
e ser feliz ...
Nas paredes,
os rascunhos dos meus versos
que guardei esperando que alguém lesse,
os pegasse, acalentasse
tirasse o medo
e me amasse ...
E eu,
vestida para o baile,
esquecida, ignorada,
sequer fui amada
sequer fui feliz ...
A música tocou,
me chamou
e eu a deixei tocar
sozinha, sem mim,
foi assim que eu sempre vivi ...
*** Labirintos da Alma ***
Cel (Cecília Carvalho)
adoro pássaros, quando os vejo voando fico sonhando, imaginando
até onde irão ...
Cel
No baile da minha vida
sacrifiquei meus sonhos,
imolei minha história,
soterrei emoções,
sem memórias
olvidei todos os abraços
os beijos, os amores,
meu sopro de vida,
sequer dancei ...
As lembranças, vazias,
penduradas e guardadas
qual paletó sem dono e bem passado,
no qual eu mergulho
tentando lembrar o que não tenho
e no canto um olhar vazado,
como se me olhasse,
me cobrando o que eu não fiz, nem vivi,
ao meu lado, a criança
sem esperança
descalça, podada, sem voos
esperando me ver soerguer
e ser feliz ...
Nas paredes,
os rascunhos dos meus versos
que guardei esperando que alguém lesse,
os pegasse, acalentasse
tirasse o medo
e me amasse ...
E eu,
vestida para o baile,
esquecida, ignorada,
sequer fui amada
sequer fui feliz ...
A música tocou,
me chamou
e eu a deixei tocar
sozinha, sem mim,
foi assim que eu sempre vivi ...
*** Labirintos da Alma ***
Cel (Cecília Carvalho)
adoro pássaros, quando os vejo voando fico sonhando, imaginando
até onde irão ...
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