Forças inúteis!
Eliane Couto Triska
Sem deuses a adorar - forças inúteis!
Diáfano caminhar de hora incerta
No sul fala o meu céu, a voz aberta
Das noites a esfriar os risos fúteis.
Dispersas, sem o calor da intimidade
Volto-me a ti pássaro que dantes
Nos ventos de açoites rastejantes
Libertastes minha feminilidade.
Se me queres inteira me destróes
Como o leito despido de lençóes
Ausência do amor de tez morena.
Inúteis! Troquem os versos que recebo
Dêem-me o original, não o placebo
Que bebo da cura que me condena.
Canoas, 27 de agosto/2007-RS
Eliane Couto Triska
Sem deuses a adorar - forças inúteis!
Diáfano caminhar de hora incerta
No sul fala o meu céu, a voz aberta
Das noites a esfriar os risos fúteis.
Dispersas, sem o calor da intimidade
Volto-me a ti pássaro que dantes
Nos ventos de açoites rastejantes
Libertastes minha feminilidade.
Se me queres inteira me destróes
Como o leito despido de lençóes
Ausência do amor de tez morena.
Inúteis! Troquem os versos que recebo
Dêem-me o original, não o placebo
Que bebo da cura que me condena.
Canoas, 27 de agosto/2007-RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário