sábado, 15 de dezembro de 2007

Cais

CAIS
by Cel

Sopro as lembranças
que se vão com o vento e se escondem em nuvens
que de brancas, ficaram cinzas
aquelas mesmas nuvens que desfraldam temporais
e que despejam suas águas como se chorassem no cais...
Meu peito já não grita,
abortei os temporais que naufragavam minha alma
e me afogavam em lágrimas...
Meu porto hoje é calmaria,
mar cansado de debater-se numa luta inútil e sem retorno
restou um sussurro como se ele ao estender-se sobre a praia
a abraçasse e a molhasse com seu choro mudo
como se ela fosse porto seguro, seu cais...
Queria que voltassem as nuvens brancas
e com elas meus mais lindos sonhos... e o amor
então eu soltaria as amarras que me prendem e me fazem sentir dor...

*** Labirintos da Alma ***
Cel (Cecília Carvalho)


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Biografia Águida Hettwer Nasceu em 31 de março de 1974 na cidade de Horizontina no Rio Grande do Sul. Mora atualmente em Sapiranga/RS. Dedica-se às letras e as Artes no seu contexto amplo, desde muito jovem. Aprecia a simplicidade, a natureza, animais de estimação, Antiguidades e seu legado na história. Acadêmica de psicologia Feevale-RS. Faz da escrita uma terapia.