“BRISA CÁLIDA” Marcos Sergio T. Lopes

“BRISA CÁLIDA”

Enveredo-me pelos caminhos da letargia
Numa sensação de paz que me invade
Toma meus momentos nesse agora
Deixando-me solto...
Tal qual folha ao vento.
Estou leve nesse estado de sonolência
E assim vou carregado nesses braços
De um silencio que me ata e amansa
Fico dominado... Embevecido!
Não sei expressar o que sinto
Um misto de calma e dormência
Numa sensação única e expressiva.
Fecho os olhos
Deixo que a vida me beije
Abro os lábios e retribuo o carinho.
Algo único...
Esmorecimento quase morto.
Fico sorvendo tudo isso:
Em pequenos goles
Para que nada se acabe.
Presente inesquecível
Jamais sentido.
Como mergulhar nas nuvens
Atingir o céu
Enquanto ele canta
Fazendo-me adormecer mansamente.
De repente tudo se desvanece
Caio nos braços do mundo novamente
Acordo para essa realidade
Acabou...
Mas jamais será esquecida.

Marcos Sergio T. Lopes – 06/08/2008