Saudade, em voz poética...
Águida Hettwer
O amanhã nos adverte que a comédia da vida explorada, está apenas ensaiando o capítulo. No silêncio que medita, não falsifica a história pelos avessos, relata de cara lavada, sem atenuar as marcas, sem fechar a porta para o passado.
Onde os anseios, nos acordam com volúpia, e assim enrodilhados no poncho dos sonhos, nos descobrimos “gente”. Soltando o verbo imperfeito, no sopro de lirismo ganha força, amenizando as dores da alma em voz poética.
Sem pedir benção, adentra a casa e faz morada, passional, não admite 3° pessoa no plural. Cativa para si à profecia, de um amor na íntegra, sem partilha de sentimentos a alheios. Sonda as entranhas, exprime em lágrimas, em saudade derrama-se.
A falta corrói pelas beiradas, risca na pele com giz de cera, faz do corpo, um porto de sensações, transcende a naturalidade dos fatos. Vira notícia, na primeira página, num discurso de linguagem nata. Agarra-se nas tranças do vento, eleva o sentimento aos céus.
Em desfecho editado na alma, sem aliviar a carga dramática, toma o rumo do coração. Persuadindo a ciência, conversa com o espírito em interação, num espiral de palavras profusas. E as dúvidas sejam as certezas do amanhã.
Despede-se a ansiedade, no abraço que envolve, nas carícias de perder o juízo, na voz embargada de saudade, murcharam as dores, despertaram sorrisos.
13.07.2009
Águida Hettwer
O amanhã nos adverte que a comédia da vida explorada, está apenas ensaiando o capítulo. No silêncio que medita, não falsifica a história pelos avessos, relata de cara lavada, sem atenuar as marcas, sem fechar a porta para o passado.
Onde os anseios, nos acordam com volúpia, e assim enrodilhados no poncho dos sonhos, nos descobrimos “gente”. Soltando o verbo imperfeito, no sopro de lirismo ganha força, amenizando as dores da alma em voz poética.
Sem pedir benção, adentra a casa e faz morada, passional, não admite 3° pessoa no plural. Cativa para si à profecia, de um amor na íntegra, sem partilha de sentimentos a alheios. Sonda as entranhas, exprime em lágrimas, em saudade derrama-se.
A falta corrói pelas beiradas, risca na pele com giz de cera, faz do corpo, um porto de sensações, transcende a naturalidade dos fatos. Vira notícia, na primeira página, num discurso de linguagem nata. Agarra-se nas tranças do vento, eleva o sentimento aos céus.
Em desfecho editado na alma, sem aliviar a carga dramática, toma o rumo do coração. Persuadindo a ciência, conversa com o espírito em interação, num espiral de palavras profusas. E as dúvidas sejam as certezas do amanhã.
Despede-se a ansiedade, no abraço que envolve, nas carícias de perder o juízo, na voz embargada de saudade, murcharam as dores, despertaram sorrisos.
13.07.2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário